oh...Vaqueiro do meu sertão
Não despreze o teu gibão
Nosso destino é marcado pela providência divina
Assim se achou nas colinas Raimundo Jacó assassinado
Seu nome serviu de fama
Luiz Gonzaga gravou e o padre joâo celebrou uma missa
encourada
Os santos também sentiram
Enviaram os poetas ouviram e os nordestinos aplaudiram
uma toada de gado
Os santos sentiram tanto, que derramaram seu pranto
Raimundo Jacó nesse canto por nós é homenageado
Ê gado..ohhh...ê...
Numa tarde bem tristonha
Gado mugir sem parar
Só lembrado do vaqueiro que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar tão dolente a cantar
Bom vaqueiro nordestino
Morrer sem deixar tostão
O seu nome é esquecido nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão teu cantar meu irmão
Tego lengo tengo...
Ê gado oh...
Sacudido numa cova
Desprezado do senhor
Só lembrado o cachorro que ainda chora a sua dor
É demais, tanta dor não tem mais seu amor
tego, lego, tengo, lengo, tengo...
Ê gado ohhh