Mais de 100 anos passaram
eu ainda recordo
os tambores que ao longe
um dia me chamaram.
Trouxe a águia a mensagem
que o corvo leu
liberada pelo vento
aos filhos do sol.
Vós podeis matar-me o corpo
e condenar-me a alma.
Devo eu pintar a face
ou fumar a paz.
Eu já dei a minha pena
à semente da terra
que os teus hão-de chorar
no ciclo da vida.