Em vagas de ambição e glória
rumam barcos de velas rasgadas
pelos homens da verdade
portadores da boa nova
Mastros vivos apontam o progresso
mandamentos absolutos de poder
mãos sedentas de riqueza
encobertas pela aventura
Verdes anos de mentira
traçam-me o saber
Entre pilhagens e saqueios
rezam-se poesias de sangue
profano e gentio
matizado em papiros de carne viva
Vidas inumanas pagam o preço
feito de culpas inventadas
em cânones de fé vilã
imperial, marca ocidental
Verdes anos de mentiras
traçam-me o saber