José do Vale, pernambucano
Salteador como o Cabeleira
Assassino de padre e freira
Desocupado, morreu por engano
Varou sertão e Zona da Mata
Qual Liberato, paraibano
Irmão distante de Jararaca
Comparsa tenente de Cipriano
Conheceu Donana Freira de Brito
Quando passava por Caicó
Fugindo dos macaco se embrenhou na serra
Se afogando num igarapó
Feito José Leão, o cearense
Que passou dois ano e meio sem beber
E junto a Tristão, amigo-irmão
Esperou de emboscada o Fidiê
Em Tresidel
Ta na literatura
De cordel
Lucas da Feira foi reconhecido
Quando se escondia em Canavieira
Mesmo traído numa sexta-feira
Mesmo vencido pelo Cazumbá
Que lutou feroz junto a Meia-Noite
Mais o Moita Braba em um ratatá
Trezentos polícia para trinta cabra
Sem o Virgulino para ajudar
Este que combatia junto de Maria
Em algum deserto de algum lugar
Dizem até que teve junto a Cristo
E que este descia pr alhe aconselhar
Homens de ferro, mestres vitalinos
O que o povo conta é o acontecido
Mesmo que esqueçam causos do Divino
O homem sempre saiu vencido
Em direção ao céu
Ta na literatura
De cordel