Quando a gaita chora na vaneira
E a polvadeira se levanta
O Rio Grande baila no sonido
Pelo chão batido das bailantas
Ecoando o ronco pela sala
Para transformá-la em canção
Nesses entreveiros da querência
Rebrotando a essência desse chão
Vamos se atracando nessa marca
Que o tranco retrata a tradição
Quando a gauchada firma o passo
Nesses fandangaços de galpão
Quando a gauchada firma o passo
O Rio Grande baila a tradição
Serve pra bailar de pé trocado
Ou improvisar num sapateio
Fica mais graciosa, mais hermosa
Na sala a moça, um sarandeio
Mas uma vaneira é mais vaneira
Quando a sala cheira a picumã
Integrando os tauras galponeiros
Aos novos campeiros do amanhã