EM DEFEZA DOS BICHOS
Já rodei o meu país inteiro, vim pro Sul e também fui
pro Norte, sei que os bichos não podem falar, todavia
lutam contra a morte, luta contra a morte, luta contra
a morta.
E nas férias do ano que vem, seus filhinhos podem
aproveitar, uma tarde na beira do lago e com os peixes
poderá nadar, e poderá nadar, e poderá nadar.
Com seus filhos também na chalana, tu também podes
apreciar, a noitinha lá no pantanal, quando os bichos
sai a namorar, e sai a namorar, e sai a namorar.
Quando fores lá no pantanal, não deixe de apreciar a
fauna e também a flora, que existe na terra de lá, na
terra de lá, na terra de lá.
Quando fores lá no pantanal, uma coisa eu peço pra
você, não maltrate os bichos que lá vivem, e nem traz
alguns com você, alguns com você, alguns com você.
Pois assim como existe alguém, na sua vida sempre a
lhe esperar, podes crê que na vida dos bichos, seus
filhinhos lhes esperam voltar, lhes esperam voltar,
lhes esperam voltar.
Se você tivesse o privilégio, privilégio esse de
entender, a linguagem de todos os bichos, e com eles
pudesse viver, e pudesse viver, e pudesse viver.
Com certeza se emocionaria com o carinho que tem
alguns pais, eles mostram grande amor de mãe, nem
parece que são animais, nem que são animais, nem que
são animais.
Mais, porém se um deles tu matar, a verdade eu digo a
você, lá no mato, no rio ou no campo, um filhinho
poderá sofrer, e poderá sofrer, e poderá sofrer.
Pois assim como existe alguém, na sua vida sempre a
lhe esperar, podes crê que na vida dos bichos, seus
filhinhos lhes esperam voltar, seus filhinhos lhes
esperam voltar, lhes esperam voltar, lhes esperam
voltar.