A COISA MARVADA
Vou confessar pra oces uma coisa bem marvada, minha muié sempre disse qui eu não canto de nada, e pra podê mi aporrinhá quando eu estou cantando ela fica la na sala e sempre de mim gozando.
Muié deixa de sê besta, pois eu sou um cantadô, eu levo a vida cantando e distribuindo amor, pois cantà é minha sina, ti garanto e boto fé, tu serás bem mais feliz se não metê tua cuié
Quando os parentes dela vai lá em casa visitá-nos, já me dá uma fadiga, eu fico só a pensar, o que eles vão comê e lá vou eu a gastar, pra encher as suas panças eu vou tentar lhes agradar.