Quando houver movimento
Em que nada mexeu
Quando for só o vento
Que a janela bateu
Sê, pois, anfitriã
Minha deusa e senhora
Do espaço afora
Eh parrei Iansã
Tanto já te devemos
Desde as navegações
Por voarmos, não menos
E o assovio das canções
Vai, empresta à manhã
Tua espada e centelha
Tua veste vermelha
Eh parrei Iansã
Aplacai furacões
Teus ciclones, tufões
Saberemos lembrar
Juro, agora já sei
Quando nele estás
Não há nada não há
Mais palpável que o ar
Iansã eh parrei !