*Não sou de muito floreio, Sou tocador de galpão
Na minha simplicidade faço estremecer o salão
E até ganhei o apelido de gaiteiro agradão*
Esses guri da calça frouxa
Pensam que o gaiteiro é trouxa
E não sabe o que é surungão.
Esse gaiteiro foi criado
A pão com banha e conhece
Tudo que é manha de bailão.
Cresceu na grota
E quando resolveu sair da toca
Conquistou a fama de agradão.
Embora seja um índio feio
Onde toca agrada em cheio
Cai nos braços do povão.
(Pré-Refrão)
Anda estiloso e bagual
com banca de marginal
e um olhar de malandrão
Só arruma mulherão
com uns pano jeitoso
Perfumado e talentoso
Matando a pau nos bailão
Anda estiloso e bagual
com banca de marginal
e um olhar de malandrão
Só arruma mulherão
com uns pano jeitoso
Perfumado e talentoso
Matando a pau nos bailão
E já ganhou o apelido de Gaiteiro Agradão
(Refrão)
Pra ser um gaiteiro bom não é preciso tocar muito
É só ser agradão que a moçadachega junto
É só ser agradão que a moçadachega junto
Pra ser um gaiteiro bom não é preciso tocar muito