Quando escutar o som que vem vindo de longe
Fazendo acorde nos alambrados do pampa
É o minuano atravessando fronteiras
Com a poesia do Rio Grande na garganta
Por onde passa deixa rastro de saudades
Pelas bailantas e festas de domingueiras
Onde o gaúcho canta e dança com orgulho
As tradições da minha terra hospitaleira
(É o minuano que vai, é o minuano que vem
Fazer versos e poesias, para quem queremos bem
É o minuano que vai, é o minuano que vem
Pra tocar e convidar, para bailar com nós também)
Quando olhar nos campos a barba de bode
Se debruçando sobre as folhar do capim
Os arvoredos das estâncias balançando
Tenho a certeza que vão se lembrar de mim
Eu sou o vento que inspirou muitos poetas
Fazer poemas e muitas canções de amor
Por isso hoje nos galpões e pulperias
Eu estou sempre na garganta de um cantor