Narcisos fugazes
Dançam aos sons
De seus segredos, amam
Desnudam as insinuantes paixões
Deixam fluir divinos sentimentos
Sóbrias fantasias desarmam
As suas frágeis defesas
Conceitos morais dividem
Suas razões e incertezas
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Nas seduções
De toques com dengos
Não existe relógios no amar
Não existe horas pra amar
Não existe tempo pra amar
Não há sons de tic tac
No espaço não existe dimensões pro amor
Não há o finito pro amor
Não há solidez d'um prazer
Na sensação de uma embriaguez
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Frente a imagem refletida
Apreciam os seus desejos ardentes
Dão suspiros sublimes de êxtase
Num mergulho de tesão impaciente
Descansam, encostados em paredes mudas
Sonham aflitos com peles nuas
Ficam a par das ilusões desnudas
De amor inseguro, amor platônico
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos
Em close nos espelhos losangos
Cerejas e morenos morangos