“o rufar do seu tambor”
Anunciou a verde e rosa
Que canta o século do samba
Canta os bambas em verso e prosa
“pelo telefone”
Vai buscar quem foi pra longe
Prá matar minha saudade
Recordar a praça onze em poesia
“ deixa falar” a nostalgia
O morro “desce a ladeira” prá cidade
Sinhô, ismael, pixinguinha
Cartola, noel, candeia...
Ecoa no céu, mangueira
Traz todo samba prá estação primeira
É orgulho e até religião,
Em meigas faces tradição
Jeito moleque mostra em breque,
No amor então, se faz canção
Partido alto em fundo de quintal
Silas, poeta do meu carnaval
Mangueira hoje o povo te aclama
Nossa majestade, o samba
O “mundo é um eterno moinho”
Meu berço “folhas secas” vão caindo
As novas vão crescer em seu caminho
A manga brota em flor sem ter espinho
No batuque, no pagode
Avante mangueira“ teu cenário é uma beleza”
Tua voz uma bandeira!