No revoar da inspiração
O poeta conseguiu
Contar em verso e prosa
O amor pela cultura
Lendas e mistérios
Do nordeste do brasil
Deite numa rede de algodão
E adormeça nas crenças do maranhão
No fundo do mar
Tem um castelo que é do rei sebastião
Tem mandinga tem segredo
Meu amor eu tenho medo
De brincar com assombração
Ana se fez donana
Na carruagem tem uma mula-sem-cabeça
Por incrível que pareça
Uma serpente circundando o ribeirão
A manguda vai chegar
Bumba-meu-boi e cazumbás
É festa de são joão
Agô iná iná agô !
Oh! doce mãe sereia
No seu lampejo que ilumine todos nós
Lá na praia dos lençois
É noite de lua cheia
Os tambores da mangueira
Na terra da encantaria
Encantaram o touro negro
Que num toque de magia
Se vestiu de verde e rosa
Embarcou na poesia