Num passado distante,
Quando o verde era mais verde,
O meu povo sorria
Adorando o sol e a lua,
A natureza em harmonia.
O homem branco veio desbravar,
Na verdade ele queria dominar.
E fui trilhando as terras do sertão,
Num paraíso fiz meu lar,
A Paz eu fui buscar.
A passarada cantando,
Peixe no rio pulando,
A minha aldeia.
No céu um barulhão,
Era o meu "Deus trovão",
A luz da fé clareia. - (BIS)
E assim, nesse rio pesquei,
Me banhei, matei minha sede,
Piracema me encantou, Pi-ra-yú ecoou.
Não imaginei que um dia
Minha Piraju nasceria,
Hoje clama por preservação,
Por que ama esse chão.
Sou filho da terra,
O que se planta dá,
O bom cabrito não berra,
E não faz guerra.
A J.A. só quer sambar - (BIS)