A mãe natureza abençoou
Suas águas cristalinas
A sua nascente formou,
Essa trajetória divina
Paranapanema, morada do Sol e da Lua
Da nua pureza do índio a cantar
Em seu leito a navegar
é! Dourado, peixe bonito
Mas que danado! Não quer se entregar...
é! Malvado, o pescador
Tarrafeando ele vai te pegar
Em busca de riquezas,
O Bandeirante chegou
Trazendo a colonização
E a semante Piraju brotou
Veio o café dos barões
E os lampiões se apagaram brotou
Veio o café dos barões
E os lampiões se apagaram afinal
O sertão virou mar,
Santa Cruz, fez a noite clarear
Na beira do rio tem zoeira,
Tem brincadeira, eu vou me banhar
Sou J.A., rio de fantasia,
Nessa alegria eu vou mergulhar