Na garupa do meu flete
Tropeando as cisma que apeei
Galopa a irá dos bretes
E a vida que eu quero bem
A solidão das canhadas
Na puração da campanha
Afirmo o tranco na estrada
Onde a razão me acompanha
Reculutando bem despacito
Reminiscências que me sobraram
Acalentando pra o meu cambicho
A dor que cinto desconsolado
Se vai a vida se vai
Enrodilhando os aperos
Que a tempos não uso mais
Se vai a vida se vai
Arrucinando a saudade
Daquelas tardes do rio Uruguai
Rebolquiado no potreiro
Cabresteando a várzea grande
Gineteio praos dois lados
O mundo que vai por diante
Que faz no rumo volteada
A lida poncho assoliado
Reveredando por festas
Mescla de sonhos e afagos