Me perco a noite em grandes idéias
Concebo e entendo meu lugar nesse universo. é pequeno
Me embaça a mente o brilho, o brilho do sereno
E aí fica pequeno e ofusco cada ponto de luz
O frio me arranha a alma
E apesar do confuso escuro, tenso, não me perco
Não tenho medo
Mas já pensei em fugir
Receio é esperar a poeira baixar
Pra depois voltar, cheio de feridas
E ver como é curto e infinito todo esse ciclo
Tudo gira e volta ao mesmo lugar
Mas ainda existem sentimentos
Vaga por aí um grito surdo, desalento
Tão insano e belo ao vento
Ainda existe por aí, algo a esperar
As paixões e a noite a se formar
Mais um gole de bebida barata
Mais um trago pelo ardor da desgraça
Mais um tempo pra curtir, pra matar
Mais dopamina pra tudo arder e voltar
Pro mesmo lugar