As minhas noites têm sido um tanto quanto iguais
Chutando lata pela rua
Na companhia dos amigos leais
Tomando um vinho barato, trocando idéias cruas
A beira de coisas tão banais
A poesia abstrata dos prédios, de tantas ruas
E o mistério que há por entre os becos
Da rua xv de novembro
E a fragilidade dessas criaturas... À luz da lua
Somos fragmentos do implacável tempo que consome a noite
E das conversas que enobrecem
E dão mais sabedoria... Ao velho banco da praça
E eu, assim, me sinto bem
Sou mais uma criatura que se vai
Ao som da melodia que tocam os ventos
Da rua xv de novembro
E eu, assim, me sinto bem
Sou mais uma criatura que se vai
Ao som da melodia que tocam os ventos
Da rua xv de novembro