Vivia aquele ser tenebroso
Na caverna putrefata
Sombras e espectros
Em seu espírito dançavam
Cálido espreitava a noite
Na selva amaldiçoada
Ansioso e trêmulo
Enquanto o ódio arrebatava
Acorrentado em seu antro
Nos confins sangrava
Sedento e faminto
Na penumbra desgarrada
Bramiu, enfim, o caos
Rasgando a noite gélida
Furioso e alucinado
Destroçou a selva eterna