Caminhos traçados pela terra
Sobre o esquecimento o que se ergueu
Dos destinos mudados pelas guerras
Todos foram trançados junto ao meu
Caminhos que não duram mais que um dia
Nesses olhos que o tempo esqueceu
Recordando a hora da minha partida
Que alguém no futuro prometeu
Os mitos corroíam a historia
Em templos de visionários ancestrais
E meu passado me prenderia agora,
Por um nome, nascendo com meus pais
Como nomes de medo de vazio
Contra as terras, céus , mares se soltou
Aprisionando a vida que os traía
Que nos braços do amanha se deitou
A tragédia, o drama e a vertigem
Que arrastam as vidas pelas mãos
A beleza irrompendo da loucura
E a cura sangrando na emoção
A vitória da força descontida
O terceiro caminho e a dor maior
o sexo, a ilusão da paz, a vida dividida.
aguardando meu melhor e meu pior
O caminho do tempo é tênue linha
Se trilhar maior ato de paixão
Se perder, se achar no tempo ensina
Num piscar d’olhos se vive uma vida em vão
Caminhos que insistem junto a vida
Que esses olhos com o tempo ascendeu
Já me esqueço que é hora da partida
Todos somos trançados pelo “adeus”
Devorando as eras a espera desse dia
Cegos olhos de quem com o tempo aprendeu
Já esquecendo da hora da partida
Desfaço as tranças, ao meu nome adeus