Vai um canoeiro, nos braços do rio,
Velho canoeiro, vai. já vai canoeiro.
Vai um canoeiro, no murmúrio do rio,
No silêncio da mata, vai. já vai canoeiro.
Já vai canoeiro, nas curvas que o remo dá. já vai canoeiro
Já vai canoeiro, no remanso da travessia. já vai canoeiro.
Enfrenta o banzeiro nas ondas dos rios,
E das correntezas vai o desafio. já vai canoeiro.
Da tua canoa, o teu pensamento:
Apenas chegar, apenas partir. já vai canoeiro.
Teu corpo cansado de grandes viagens.
Já vai canoeiro.
Tuas mãos calejadas do remo a remar.
Já vai canoeiro.
Da tua canoa de tantas remadas.
Já vai canoeiro.
O porto distante,
O teu descansar....
Eu sou, eu sou.
Sou, sou, sou, sou canoeiro. canoeiro, vai! (2x)
Composição: Ronaldo Barbosa