Faço as malas, pego a bagagem
Eu quero voltar pra casa!
Oxalá que eu consiga encontra
Um caminho de volta pro lar!
OOww passagem cara!
Já não tenho um tostão no bolso
E a autoridade me olha com nojo
Não lhe mostrarei documento! (Não mesmo!)
E o meu lenço tá no meu pescoço
Ora aquece ora quebra o osso dorsal!
Sua cara de mal e eu não tô nem aí (ô moral!)
Eu não tô nem aqui!
No final? Me cobram as contas pagas
Me pedem a cura das pragas
E o problema não é o que faço ou deixo de fazer
O problema é o que sou ou deixo de ser
Rumo ao sucesso e ao fracasso!
Desligo o despertador
Desperta em mim toda dor
Do que já e foi
E do que ficou
E o que está por vir
É tão cíclico
É tão cíclico!
Refrão
Alguns minutos de trégua
Alguns minutos de paz
E a vida me reserva
Alguns segundos a mais!
Atuar é ser refém de um roteiro, de um tutor
Não sou ator eu sou autor dessa novela
E quem é ela?
Poesia pura na terra dos Ramela
Riqueza abundante em barraco de favela, mas
Enquanto o coração não para
Reflexões de uma filosofia adquirida com a meditação
Tem sim e não
Duas opções e várias verdades
Muita vaidade não eleva e leva o sábio rumo à Babilon
Respeito o tolo, mas meu consolo é a resposta da terra
Loucos plantam sementes e os normais plantam a guerra
Pegue sua arma e atire pra lado oposto
Agressão ao semelhante é agressão ao próprio rosto
Alguns minutos de trégua, já passei
A régua sem regra, renunciei
Melhor muito como um Zé
Do que pouco como um rei
Já morri dez vezes
E muitas ainda morrerei! Nasci!
(refrão)
Me dê aí, uma lapada dessa cachaça diária
Que embriaga esse povo que acha que sabe de tudo e que tudo é piada
Dabliueme meu filho
Aproveitemos esses minutos de trégua instrumental!
Sossego e canja de galinha pra ninguém faz mal
E ai Camila
Enquanto houver um coração batendo haverá uma mente em atividade
E quando o coração não mais bater haverá uma atividade tatuada no intocável... muita luz!