Piracicaba, que eu adoro tanto,
Cheia de flores, cheia de encanto
Ninguém compreende
A grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti
Uma saudade que punge e mata
Que sorte ingrata, longe daqui
Entre suspiro, triste sem termo
Vivo no ermo, des’que parti.
Piracicaba, que eu adoro tanto,
Cheia de flores, cheia de encanto
Ninguém compreende
A grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti
Só vejo estranhos, meu berço amado
Ter a teu lado o que perdi
Pouco se importam com teu encanto
Que eu amo tanto, des’que nasci
Piracicaba, que eu adoro tanto,
Cheia de flores, cheia de encanto
Ninguém compreende
A grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti
Em outras plagas, que vale a sorte,
Prefiro a morte, junto de ti
Adoro os prados, os horizontes,
A serra e os montes onde nasci
Piracicaba, que eu adoro tanto,
Cheia de flores, cheia de encanto
Ninguém compreende
A grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti