Caminhei entre mortos e feridos, corpos e sorrisos falsos,
Todos do mesmo caminho.
Disputando o mesmo espaço,
Eu passo reto igual romário pro gol, foco na copa.
O resto é só roberto baggio pondo os pênalti pra fora.
Cobra mas colabora, eu aceito críticas, vim pra
Unificar, sem explorar como a ALCA
Na pauta o gueto em asenção,
Mas falta gente na missão, exalto a obstinação
De quem busca o resultado.
O rap lucra mais que eu a cada track que eu gravo,
Fortalece o cenário, vale mais que cheque no sal-do.
Primeiro ato do plano pra tomar conta,
Faz as conta e aponta agora. eu tô na ponta e agora?
A pedra no sapato que atrapalha a caminhada toda,
A voz que acorda e faz vários rezar pra eu calar a boca,
A sombra ganhou vida e hoje anda na frente.
Pretos trocavam pentes, agora são presidentes.
(refrão - maninho rh)
Eu busco sempre mais.
Mais, mais.
Eu busco sempre mais.
Varri, limpei chão, entrei pela porta dos fundos.
Engoli sermão de quem tinha que ser meu súdito.
Entrei em parafuso, pedi pra parar com tudo, Deus.
Teus métodos tão em desuso,
Eu vou ganhar o mundo pelos meus.
Propenso a queda, venço mesmo sendo zebra,
E mesmo que alguém queira ã-ã.
Não emparelha, alerta vermelho no rap,
Unha vermelha, cheque, batom. tá bom? pra mim não.
Quero mais, então faço mais e não paro.
Reparo em quem parou, separo quem ficou,
E me deparo aqui sozinho.
Eu tô buscando um horizonte, eu quero um norte,
Que as dores me façam forte
Pra enfrentar cada um dos desafios.
Afio minha caneta como espada,
Me visto com as roupas e as armas de jorge guerreiro.
Isso é esparta.
Pra mim não existe mau tempo, subo a escada,
Mil degraus e se preciso de joelhos.
Um conselho apenas pra quem pensa que eu sumi da cena,
Eu sou problema que cês tentam esquecer,
Por que não dá pra resolver.
Eles teimam em desenvolver
Um método pra conter meu ímpeto,
Porque agora eu quero tudo.
(refrão - maninho rh)
Eu busco sempre mais.
Mais, mais.
Eu busco sempre mais.