Minha liberdade vai além da visão,
não vem da televisão, ordem e evolução.
Se deixar eles te mantem na prisão,
controle preso na mão, entre o real e a ilusão.
Ponho um blusão por que na noite aqui é zica,
frio fica ainda mais com as ruas vazias.
Brilho no olho e o stress que me incentiva a dichavar
mais outro e foda-se a polícia. Bota fé que precisa,
é tanta coisa na cabeça que o trago não alivia,
o pior é quando os cara grande até chora, é foda,
a bebida faz os cara pôr pra fora.
Se não fosse o spray, os amigo, o rap,
já teria largado tudo que eu fiz, o que eu consegui,
as mina que quis, e disseram pra mim (esquece).
As volta que eu dou na vida pra viver de bem (relax).
(Quem puxa um beck, não come nada, escuta um rap,
da uma paulada, os home enquadra...
Quem puxa um beck, não come nada, escuta um rap,
da uma paulada, os home enquadra tá na chuva...
Chuva vem pra molhar)
Talvez no fim das contas o esforço seja compensado,
mas não é necessário. Quem corre por que quer não cansa.
Na minhas andança eu tenho meu itinerário,
eu não posso ficar parado, quem não persegue não alcança.
Sinto saudade de pessoas que gosto,
eu sei que às vezes não mostro,
minha razão matou meu sentimento.
Só desse jeito não me sinto escravo, patrões te oprimem,
mas padrões moldam teu pensamento.
Claro que eu tento ser discreto, mais esperto,
firme e forte igual concreto, eu já fumei quatro e não me chapei.
Conheço os conflitos entre o povo e o estado,
meus direito e deveres, eu tô quieto mas não me calei.
Às vezes dou risada do que ocorre na minha volta,
pode gritar mas não diz que eu não avisei.
Com essas parada tudo, minha mente roda,
eu saí, bati a porta e não percebi que eu nem jantei.
(Quem puxa um beck, não come nada, escuta um rap,
da uma paulada, os homem enquadra...
Quem puxa um beck, não come nada, escuta um rap,
da uma paulada, os homem enquadra tá na chuva...
Chuva vem pra molhar)