Uh-uh-uh
Uh-uh-uh-uh
Uh-uh-uh-uh
Uh-uh-uh-uh
Se eu pudesse me tornar um livro
A cada família que eu fiz chorar
Eu iria comover sem dor, mas sim
Com uma história triste pra folhar
Eu sei do peso que tem na minha mão
E de cada ato que tenho que ter
A sentinela me fiz na missão
Hoje eu não quero
Mas eu já quis poder
Em mil [?] do barraco meu
Fico perguntando se eu vou pro céu
Mas condenei todos os passos meus
Me tornei refém do meu próprio papel
Há tanta linha pra administrar
As vezes sóbrio eu coloco um som
Mas quando sozinha tô no lugar
A minha mente já vai a milhão
Me tornei um monstro
Não nasci assim
Abraçei minha mãe quando eu caí no chão
Não sei quanto tempo vou persistir
Nesse erro de viver a solidão
Desse lado que eu vivo
A minha caneta a escrever
Existe um coração aflito
E esse coração é meu
Há uma resposta a cada dia
Não consigo aguentar mais
Nem sei se Deus perdoaria
Mas todos os dias peço paz
Ah, ah-ah-ah, ah-ah
Ah-ah-ah-ah, ah-ah-ah
Ah-ah-ah, ah-ah, é-é
Hum hum