Meu amor, se me és o mundo
Nestas minhas desventuras
Podes ver quanto me afundo
No lodo das amarguras
Meu amor, se me és o mundo
Nestas minhas desventuras
Podes ver quanto me afundo
No lodo das amarguras
Não posso viver contente
De meu próprio natural
O meu bem corre-me mal
E o meu mal é recorrente
Mas a mim infelizmente
Parece que mais abundo
Em tristezas num segundo
Do que os mais em toda a vida
És a história repetida
Meu amor, se me és o mundo
Meu amor, se me és o mundo
Nestas minhas desventuras
Podes ver quanto me afundo
No lodo das amarguras
Eu dei, tu deste, nós demos
Um ao outro a vida acesa
Tinha a força da represa
Darmos tudo o que pudemos
E as palavras que dissemos
De paixão e ardente juras
Os afagos, as ternuras
Tudo isso agora parece
Que não trava o que acontece
Nestas minhas desventuras
Meu amor se me és o mundo
Nesta minhas desventuras
Meu amor se me és o mundo