Aquela casa da rua do bairro não existe mais
São tantos os mundos que desaparecem assim
E alguém sem malícia tem só malícia
pode perder os astros nos confins do universo
E se ver, lavrar submundos, buracos que afundam
em qualquer dimensão
Aquela casa da rua do bairro não existe mais
Tantos planetas se movem sem ninguém saber
E quem tem algum brilho no olhar
pode alcançar os astros nos confins do universo
E viver, na perfeita estrutura
que mantem segura a bolha de sabão