É num fandango gaúcho ou num baile de luxo quando me chego
Eu pego a cordeona e toco a vaneira até a “porvadeira” me suja o pelego
E se o baile é animado e bem enfezado não tenho sossego
A indiada dançando e o baile não para, eu sapeco de cara a vaneira do Nego
E a morena faceira vai a noite inteira dançando a valer
E a cordeona manhosa sempre vai chorando e eu vou cantando até o amanhecer
Pois me sinto contente ao ver esta gente chacoalhar o pelego
E só para ver a alegria do povo eu sapeco de novo a vaneira do Nego