Desperta a pampa gigante de um sono profundo e puro
E o clarão da estrela Dalva vai banhando seu escuro;
Bem ao longe o sol surgindo trazendo cor e beleza
Transformando a calmaria dando vida a natureza.
Era, uera ;ara a uera...
Rola água entre pedras e meu destino vou trilhando
Desenhando seus caminhos e a xucra pampa rasgando
Sem nunca ter paradeiro em silente deslizar
De cacimba, saga e riacho em rio se transformar.
Sopra um vento fresco e calmo e a bailar faz as macegas
E o perfume de flor campestre que exalam de légua em léguas
As capinas floreadas que se perdem nos horizontes
Vão bordando esse rio grande da minha pampa gigante.