Eu trago comigo um canto serrano
Que até o fim do ano eu volto pra lá
Eu trago comigo a chama dos pirilampos
E o perfume dos campos que existe por lá.
O frio da serra até quando neva
É bonito de olhar
Faça o fogo de nó de pinho
Pois quem vive sozinho
Não tem medo de amar
Eu trago comigo a voz dos gaiteiros
Que a sombra dos pinheiros vivia cantar
Eu trago comigo o cheiro da terra
Onde o touro berra pra longe escutar
Eu trago comigo patacas de ouro
Badanas de couro pra nada faltar
Eu trago comigo carreta e cargueiro
Que os velhos tropeiros deixaram por lá.
O frio da serra. . .