Me sento no recinto que a pouco me humilhou
Um pouco de absinto e logo a dor passou
Pra quem tiver memórias de nós dois, que as deixem pra depois
Que por hoje eu não intento me reabilitar, tão pouco levantar
E nunca mais me deixe só
Algo descente ou melhor, algo pra se concretizar
Algo pra se gabar
E nunca mais me deixe ser alguém pra se transparecer
Num gesto simples, num olhar
Tão certo a conquistar
Então, não me diga não
Mas me fez bem um pouco de esforço
Algo aquém, mais um alvoroço
Mas me fez bem um pouco de esforço
Algo aquém
Meu bem não se impressione, não quis lhe fazer mal
Você que se questione, pra mim isso é normal
E se quiser tentar apaziguar, comece a relaxar
Que por hoje eu não intento lhe reabilitar, tão pouco levantar
E nunca mais lhe deixo só
Algo decente ou melhor, algo pra se concretizar
Algo pra se gabar
E nunca mais lhe deixo ser, alguém pra se transparecer
Num gesto simples, num olhar
Tão certo a conquistar
Pois não, eu lhe digo não
Mas lhe fez bem um pouco de esforço
Algo aquém, mais um alvoroço
Mas lhe fez bem um pouco de esforço
Algo aquém, mais um alvoroço
O pouco que estive presente com vocês dois
A uma conclusão óbvia eu pude chegar
Ou o senhorio está completamente enganado,
Ou a senhorita foi de fato extremamente leviana
E é de certo que numa relação a dois
Certos impasses podem vir a atrapalhar
E os rumos da mesma se confundam
Entre sublime e vergonhoso
Mas o que importa ao final, não reside nos méritos
E afoitos, mas no nó no peito que abafa o coração
E nunca mais se deixem só
E nunca mais (se deixem; lhe deixo; me deixe) só