Sou filho de xangô,
Da grande nação nagô,
Brasileira.
Na pele do tambor,
No toque do agogô,
Na ribeira.
Vou fustigando a paz,
Apascentando a dor,
Quando quero mais é amor.
Com a benção de oxalá,
De todo orixá
Sentinela.
E a força que há em mim,
Agodô, aganjú,
Alafim.
Vou suscitando sons,
Mirificando luzes,
Reverenciando seu nume.