Tem tristeza que se esconde,
debaixo da mesa
Tem tristeza que amarela no tempo,
como um girassol de Van Gogh
Tem tristeza que fadonha,
gruda na fronha
e cerca nossos sonhos com seu círculo mágico de giz
Tem tristeza que meretriz
Tem tristeza que a gente se apega e quer dormir juntinho e trocar carinho
Tem tristeza que é demais de triste
Tem tristeza absoluta
que cala fundo
Tem tristeza relativa
Tem tristeza que a gente enjeita
Tem tristeza que a poesia enfeita
Tem tristeza que passa piscando,
piscando sua luz sobre a nossa dor
Essa é tanta e tão estranha,
que parece um disco voador
A gente só sente,
nem viu, nem acredita que veio
Já foi.
Tem tristeza que se esconde,
debaixo da mesa
Tem tristeza que amarela no tempo,
como um girassol de Van Gogh
Tem tristeza que fadonha,
gruda na fronha
e cerca nossos sonhos com seu círculo mágico de giz
Tem tristeza que meretriz
Tem tristeza que a gente se apega e quer dormir juntinho e trocar carinho
Tem tristeza que é demais de triste
Tem tristeza absoluta
que cala fundo
Tem tristeza relativa
Tem tristeza que a gente enjeita
Tem tristeza que a poesia enfeita
Tem tristeza que passa piscando,
piscando sua luz sobra a nossa dor
Essa é tanta e tão estranha,
que parece um disco voador
A gente só sente,
nem viu, nem acredita que veio
Já foi.
A gente só sente,
nem viu, nem acredita que veio
Já foi.
Já foi.
por Déborah Alves