E era um tal de acarinhar
E era um tal de lambuzar
No mel de tua colméia
Na rede de tua teaia
Que de tão bom até dor chegava a dar
E era um tal de se espreguiçar
E era um tal de se navegar
No mar azul de teus olhos
Do norte ao sul de teus poros
Por entre as noites cobertas de luar
E era um tal de se aconchegar
E nos teus braços deixar ficar
O sonho desta vontade
Que embala em tom de verdade
O faz de conta de nunca despertar
E a vida era o nosso amor
E o mundo era todo só nós dois
E era bom a gente se gostar
E o amanhã ficava pra depois
Créditos Caasi Avlis