A serenata da lua
vem prateando nos varzedos
pro campo guardar segredos
das lágrimas de sereno
a noite, corpo moreno
tez que brilha ao clarão
nem um vento leve e quente
me acalanta o coração (duas vezes)
Arrebenta minha alma
quietude de solidão
em frescas manhãs de calma
o mate puxa lembrança
sem saídas ,nem andanças
só caseriando a pensar
mastigando esperanças
num talvez do seu voltar
De contar tantas estrelas
algumas nos olhos guardei
se lágrimas não brotaram
por dentro de certo chorei
Esperar é meu destino
soltando mágoas ao léu
vou sempre buscar o céu
tão rara silhueta crua
se és minha estrela nua
escondida no luzeiro
vais brotar pelo sender
em cada quarto de lua