O Papa Mulher (Poema)
Autor? Poeta J. Sousa
Certo dia um rapaz
Muito triste e aperreado
Chegou na delegacia
E procurou o delegado
O delegado o atendeu
Dizendo: - amigo meu
O que deseja de mim
Diga sem se acanhar
Que se eu puder lhe ajudar
Ajuda sem achar ruim!
O rapaz disse: - doutor
Tô precisando de ajuda
Ou seja, que o senhor
A minha família acuda
O doutor disse: - pois não
Conte a situação
Que se acaso eu puder
Irei com todo prazer
Seu problema resolver
Conforme você quiser!
O rapaz disse: - doutor
É triste a situação
Chegou sem nós esperar
Lá em casa um valentão
E assim que ele chegou
A minha mãe agarrou
Brabo feito uma serpente
Derrubou mamãe no chão
E sem sentir compaixão
Estuprou na nossa frente
Pegou minha irmã mais velha
E em menos de um segundo
Deitou no chão e traçou
Na frente de todo mundo
Depois que estuprou a ela
Correu atrás de estela
A minha irmã do meio
E também ali no chão
Fez com ela relação
De modo bastante feio
O negão também pegou
Minha irmã caçulinha
E com o gênio de bicho
Traçou também a bichinha
Agarrou a empregada
Despiu logo à coitada
E traçou na mesma hora
Até minha vó, doutor!
O desgraçado estuprou
Depois correu, foi embora
Quando o rapaz terminou
Disse o delegado então
e na casa que tu mora
Não nenhum homem não?
Responde o rapaz vexado
Lá tem homem, delegado
E é um monte, meu seu senhor
Mas o valentão não quer
O bicho só quer mulher
Macho ele não quer não doutor!