Na fazendo do sinhô
Eu passo a tarde inteira a balançar a rede
A balançar a rede da sinhá
Do meu povo vou lembrando
Dos olhos pingo triste
Vai caindo tão triste que dá dó, que dó
Quando os branco me trouxeram
Minha alma ficou presa
Eu vou correr o mundo
Eu num sei pra onde irei
Eu num sei se voltarei
Misericórdia, sinhá!
Num acorda, não
Que eu já vou pegar, balançar
Sinhazinha, pru que é
Pru que que a noite é preta?
Inté parece que um bicho feio
Tá me oiando devagar, oi