Do alto da montanha que ele conheceu
Viu que o tempo que passava ali
Não era assim algo qualquer
E o mundo que ele via obedecia aos seus sinais
Como se pensar não fosse simplesmente
Um ato a mais
E então correu na direção do coração
No alto da montanha era tudo muito mais
Pois nada dependia de ser possível
Bastava um sonho, ou se perceber capaz
Para construir um mundo invencível
Mas ao voltar, foi quando ele percebeu
Que na montanha não devia haver
Apenas perfeição
Se a água escura lá embaixo não lhe mostrava muita paz
E se o espelho que reflete a paisagem
Dela faz parte
Mas ele viu
Que com um desejo feito bem naquela direção
Tudo poderia melhorar e ter menos imperfeição
Bastava acreditar sem duvidar - se levantar do chão
Que algo ali podia lhes dar força e reação
Para lutar contra o que foi só resultado e nada mais
De atos que feriram uma lei invisível
E ao se dar conta de que tudo depende de nós
O sonho poderia, enfim, ser visível!