Eu me alimento das vísceras do animal
Caprinovinocultura, "pah! " e coisa, e tal!
Eu me alimento do ar que você não vê
Eu olho vivo pra tudo e só vejo você
eu olho vivo e só vejo você
B. o. d. e. b. o. d. e b. o. d. e b. o. d. e
b. o. d. e b. o. d. e eh! eh! eh!
Meu brother, my brother!
Eu me alimento do álcool do canavial
Eu me alimento do amor, eis meu bem e meu mal
Eu me alimento das cinzas de cada amanhecer
Procuro, busco em tudo e só encontro você
procuro, busco e só encontro você
B. o. d. e. b. o. d. e b. o. d. e b. o. d. e
b. o. d. e b. o. d. e eh! eh! eh!
Meu brother, deu bode!
Atravessando o atlântico num nado intercontinental
Repovoando a caatinga que vinga a um sol de 40 graus
Eu me alimento da vida em transformação
O verde, a terra, o ar... minha mão na tua mão
O bode cheira à labuta da transposição
Vitória sobre o poder dos que não mudam de atitude
não mudam não
B. o. d. e. b. o. d. e b. o. d. e b. o. d. e
Meu brother, renove!
Parte lenta
Na busca insana da mente
Que um dia explodirá
Ao solo fecundo, tal qual semente
Que a vida doará
Subida
Sem'intnder por quê
Existência emana
Humana e desumana
Eu me alimento da ânsia do redirecionar
Da vida estranha que sonha com o eternizar
Eu me alimento de tudo que não consigo enxergar
Na carne, no leite, na mama da chordata
Na carne, no leite, na mama da mamalia
Na carne, no leite, na mama da caprinae
Balido estampido n'alma nordestina
Balido estampido n'alma nordestina
Alma nordestina alma nordestina alma nordestina
Na alma nordestina balido estampido n'alma nordestinaa