Chico Parauê rauê
Chico parauê rauá
Chico Parauê rauê
Rauê rauê rauê
Rauê rauê rauá
(O (Coro) repete)
A dor de uma mãe escrava
Ao ver seu filho afastar
Vendido pra outra fazenda
Assim como se fosse
Espécie de animal
((Coro))
A dor do pai era maior
Mas nada podia fazer
Se não ajoelhar à terra
E pedir a Deus
Que queria morrer
((Coro))
Havia um escravo sorrindo
Olhando a filha de Sinhá
Que pena que eu nasci um negro
E nunca vou poder
Com ela namorar
((Coro))
A água que a gente bebia
Nascia mesmo por ali
A comida era a ração
A folha de coqueiro
A cama de dormir