Desce o morro, faz a farra
Arretada Tuiutí
Requebra cintura de mola
No forró da minha escola
A poeira vai subir
Ser tão criativo nos sertões da fé
Pra não ser mais um ao Deus dará
Seja homí ou muié no Ceará
Contam que a água rareia
E a fé aperreia a imaginação
Na terra das crendices
Disse me disse, vixe Maria
Oxente um presente ao padinho
Um danado de um boi mansinho
Fez causo popular, laiá, laiá
Arrasta a sandália beato lá vai o boi
Do Juazeiro ao Crato me diz quem foi
Arrasta a sandália beato lá vai o boi
Do Juazeiro ao Crato me diz quem foi
Quem foi que mandou o chuvaréu
É água meu Deus! Tá caindo o céu
Lourenço armou um sururu
Profetizou e o boi zebu
Virou xodó, floresceu a plantação
Do milagre ao quiprocó
Ê boi ápis do sertão
Parte mas deixa a saga
Que o tempo afaga pelas mãos de Vitalino
Cadê o boi? Tá bumbando na quermesse
Lá na feira faço a prece
Ao milagreiro nordestino