O negro na floresta africana
Tinha toda liberdade, era rei, era senhor
Não pensava em maldade
Tinha até felicidade quando alguém lhe escravizou
Jogados em navios negreiros
Onde o cativeiro encontrou Brasil
Brasil, terra que plantando dá
Eu sou raiz e peço axé ao pai Oxalá
Vamos pisar forte na avenida
A nossa escola querida
Mostrando a raça e a cultural popular
Ecoou
Ecoou o grito de liberdade
Os tambores no centro da mata soaram
Negros cantavam, o sofrimento acabou
Hoje o tempo trouxe igualdade
Ironia da realidade o negro jamais sonhou
Do esporte À ciência, mostra competência
Pra quem sempre lhe enganou
Bate como bate o coração
Essa raça conseguiu sua alforria
Entre cantos e batuques agitavam o candomblé
O sangue fervia pra suas raízes
Hão de voltar com fé, axé
Axé, axé, axé, meu pai, ô ô ô
Axé, axé, axé, meu pai, ô ô ô