Meu coração vai bater mais forte por que
A Inocentes chegou pra brilhar
Por esse amor que me faz viver
Um índio tupi, eu sou Corumbá
Sou guerreiro, brasileiro
A terra é o meu sagrado chão
Conto a minha história
A trajetória, lenda em forma de canção
Raíra da fonte da vida
Cidade ungida na transformação
Nas cinzas da ambição caramujeiro a lutar
A guerra sangrou o meu coração
Para a paz acalentar
Chora viola e me faz lembrar
Os brasis do meu Brasil
É a força de um povo que vai se mostrar
Nesse acorde tão sutil
Vem vem lavar a imagem na festa de são joão
O sagrado e o profano
Juntos nessa tradição
Venho da fronteira, mulato, mestiço
Desse chão que me abraçou
Sinto uma brisa no ar
O berrante a tocar e o sol a se por
E na cidade do amor
O teu branco me torna um real sonhador
Um hino ao meu pantanal
Destino que vai desaguar
Vale a pena preservar