Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
Na Mocidade, vem ver, o nosso povo cantar
A poesia sorriu ao falar de emoção
Em sua voz, Marrom!
Mãe negra, baila seu sonho no ar
Exala o canto da flor mais bela
O sol há de brilhar mais uma vez
O povo desce o morro para consagrar
A voz que eterniza a força do nosso cantar
Na gira do jongo que invade o terreiro
Faz do samba de roda, um batuque feiticeiro
Numa linda aquarela
Marrom é o tom da nossa canção
É raiz da resistência, a negra inspiração
São Luís do Maranhão, ilha do amor
Onde o canto da menina ecoou
A batida do tambor é pro Santo abençoar
Bumba meu boi, festança popular
Mulher
Toda forma de amar se traduz em você
O dom de tocar corações
Encantar, provocar emoções
À flor da pele declama delírios de amor
Mangueira, sua paixão, Estação Primeira
No chão de esmeraldas em mangueira
Refloresce a cada carnaval
No amanhã verde e rosa
Ao sambista mais novo
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