Eu tenho saudade de roça e sertão também da viola
Saudade de escola, da terra querida no interior
Eu tenho memória guardada daquela modinha
da prosa lá em casa
Saudade daquela varanda onde a gente se encontrava
A terra molhada. O cheiro do mato
Um carro de boi e o som na estrada do berrante
Eu tenho saudade de roça e sertão também da viola
Saudade de escola, da terra querida no interior
Eu tenho memória guardada daquela modinha
da prosa lá em casa
Saudade daquela varanda onde a gente se encontrava
A beira da estrada, o mato na boca
O fumo de rolo, na sombra de uma goiabeira
Eu tenho saudade de roça e sertão também da viola
Saudade de escola, da terra querida no interior
Eu tenho memória guardada daquela modinha
da prosa lá em casa
Saudade daquela varanda onde a gente se encontrava
A terra molhada, o cheiro do mato, um carro de boi
Pertencem agora a cidade grande
Só resta a capela jogada num bairro distante
E o meu berrante, o meu berrante
Nem se ouve mais