É nas manhãs quando um segredo a vida conta
O sol desponta lapidado num porvir
Brincando a tempo sorridente nos aponta
Novos caminhos e atalhos pra seguir
Meu canto nasce como um passe de magia
Em ritmada exaltação a tal beleza
Minha alma plena de amor luz irradia
Ante a suprema criação da natureza
Os campos verdes revestidos de orvalho
Contam o segredo dos poetas os sentidos
Pássaros fazem algazarra pelos galhos
É uma doce sinfonia aos meus ouvidos
Quero tocá-los com as mãos a imagem some
Quero ouví-los novamente, silenciam
Meu sonho lindo em realidade se consome
Do meu cantar, triste lamentos principiam
Olho o horizonte e vejo o mal que nós causamos
Por não saber que a natureza é a mãe vida
Somos escravos de invenções que fabricamos
E não choramos pela rosa destruída