“Ingrata, porque me foges,
porque me fazes sofrer?
Hei-de morrer por amar-te
hei-de amar-te até morrer.
É inútil me fugires.
Hei-de amar-te hei-de amar-te até morrer!”
A solidão da minha vida
morrerei, querida
do te desamor
muito embora me desprezes
te amarei constante
sem que a ti distante
chegue a longe e triste voz
do trovador
Feliz te quero
mas se um dia
toda essa aledria
se mudasse em dor,
ouvirias do passado
a voz do meu carinho
repetir baixinho
a meiga e triste confissão
do meu amor.