Lá no Matagal
Ou num Beco sem Saída
O que eu faço lá
Prefiro nem comentar
Lá na Marginal
Ou sobre os Trilhos
Até o Ponto Final
Eu sempre vou estar
Se estou perdido agora
Não deixo pra depois
Dos perigos da Floresta
Eu vou me salvar
Mas se tiver o que fazer
Eu não faço nada
Não fico desesperado
Só deixo rolar
Eu gosto do que eu faço
Eu sou do jeito que sou
Andar sózinho
E não ter o que falar
Sem medo do passado
Eu vivo a sonhar
Se der tudo errado
Meu roteiro é não desanimar
Não quero medalha
Não quero ser o primeiro
Na estrada de tijolos dourados
Eu não quero caminhar
Eu quero ser mais eu
Eu quero a felicidade
Eu sigo o meu próprio rumo
Meu destino eu vou traçar
Estilo bandido,
Fora-da-lei
Posso até ser expulso
Mas não vou recuar
Posso ser banido,
Até extraditado
Mas pela porta da frente
Eu sempre vou entrar
Escrevo um livro a cada dia
Um capítulo por segundo
E vou continuar assim
Falando sobre o Mundo
Imagem Invertida
Um poço sem Fundo
É a minha vida
E eu quero desfrutar
Me desculpe se eu não faço
Se eu não posso lhe agradar
Mas eu não quero ser
Do jeito que você quer
Eu faço de propósito
Falo besteira mesmo
Mas pelo menos faço
Do jeito que eu quiser
Se um dia me trouxer
Um mensagem falando
Que eu tô errado
Eu prefiro nem ligar
Não preciso de Justiça
Não preciso de Juizado
Preciso de Paz
E um espaço pra Ficar
Se eu te perguntar
Se eu posso dar um abraço
Não fique preocupada
É porque eu gosto de você
Se você não quiser
Não ligue pro que eu falo
Se estiver com saudades
Não me esqueça, um dia eu vou te ver