Havia algo de estranho naquele lugar
Escombros e assombros do faraó
Fronteiras a se desvendar
Mirra e cinzas do tempo, ao longo do negro altar a, a, a
Antigos contavam as lendas de Rá
De portais que abriam pra nos transportar
E olhos sabidos, desapercebidos, a nos vigiar
Esfinge, lança seu sopro no vento
Vento, leva a poeira do tempo
Tempo, devora as entranhas da vida
Vida, das cinzas já ressurgida
És areia, pó que te serve para ocultar
Os seus encantos, quebrantos
Forças que vão despertar
Esfinge, já decifrei o seu coração
Seu enigma, trago na palma da mão
És areia, pó que o deserto semeia
Rochedos são feitos de areia
Castelos soprados no ar
Esfinge, ô, ô, ô, ô..... Makthub!
Os hieróglifos tentaram dizer
Coisas que o mundo dos vivos não vai perceber
De forças tão cultas, ocultas, decifrando o poder
Esfinge... (refrão inteiro)